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Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 2ª serie do prof Aurelio Fernandes.



O Trabalho Infantil

Uma das práticas mais comuns no início da Revolução Industrial era recrutar mão-de-obra infantil nos orfanatos. As crianças órfãs eram levadas para as fábricas, onde passavam a viver, e eram exploradas em jornadas de trabalho de até 15 horas diárias.

"Perante uma comissão do Parlamento em 1816, o Sr. John Moss, antigo capataz de aprendizes numa fábrica de tecidos de algodão, prestou o sequinte depoimento sobre as crianças obrigadas ao trabalho fabril:

'Eram aprendizes órfãos? - Todos aprendizes órfãos.

'E com que idade eram admitidos? - Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de Liverpool, tinham de 8 a 15 anos.

'Até que idade eram aprendizes? - Até os 21 anos.

'Qual o horário de trabalho? - De 5 da manhã até as 8 da noite.

'Quinze horas diárias era um horário normal? - Sim.

'Quando as fábricas paravam para reparos ou falta de algodão, tinham as crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim.

'As crianças ficavam de pé ou sentadas para trabalhar? - De pé.

'Durante todo o tempo? - Sim.

'Havia cadeiras na fábrica? - Não. Encontrei com freqüência crianças pelo chão, muito depois da hora em que deveriam estar dormindo.

'Havia acidentes nas máquinas com as criança? - Muito freqüentemente."